Fique por Dentro

Um conjunto de práticas já está sendo adotado pelas empresas que se importam com as pessoas, com o meio ambiente e com a comunidade. Essas práticas não só colaboram com o mundo, mas também fazem com que a empresa conquiste novos clientes e investidores, afinal, a tendência é valorizar negócios sustentáveis e responsáveis. Assim, chegamos ao ESG.

O que é ESG?

ESG é a sigla de Environmental, Social and Governance, que pode ser traduzida para Ambiental, Social e Governança. Ele se trata, basicamente, desses três critérios analisados por investidores na hora de definir a validade de um investimento:

• Ambiental: é analisada a preocupação da empresa com a questão do meio ambiente. Como ela trata pontos como a emissão de CO2, o descarte de lixo, o uso de água e assim em diante, e se suas práticas têm diretrizes sustentáveis.

• Social: é avaliado como a empresa cuida da sociedade, de forma macro, e de seus funcionários. Alguns pontos que podem entrar aqui são: o respeito pelos direitos dos trabalhadores, segurança no trabalho, bem-estar dos colaboradores e contribuições com a sociedade.

• Governança: o último mas não menos importante tópico, se trata de como as empresas exercem práticas de governança corporativas, como exemplo, as práticas de transparência, a prestação de contas, a conduta ética e o incentivo a um conselho e administração diverso.

Esses tópicos são usados por investidores, fundos de investimentos e analistas para filtrar quais empresas devem receber seu investimento, tendo como base os princípios que conversam com uma conduta socioambiental correta e a tomada de responsabilidade pelos atos das empresas por elas mesmas.

A mudança de visão a respeito de investimentos, não tendo apenas em vista unicamente o retorno financeiro do dinheiro empregado, surge da necessidade das grandes empresas ajudarem a conquistar um mundo mais justo e mais sustentável, tendo em mente que apenas este tipo de empreendedorismo garantirá um futuro para as próximas gerações.

Qual a origem e os princípios do ESG?

Apesar de ser mais conhecido recentemente, o ESG já está presente há bastante tempo no mercado financeiro. Evidência disso é a atuação sobre questões éticas de empresas do setor financeiro já nos anos 50 e 60. Nesse período, alguns investidores já excluíam de seus investimentos empresas que tinham atitudes antiéticas e imorais, como exemplo disso, a quebra de investimentos que ocorreram a empresas que apoiavam o apartheid (regime de segregação e discriminação racial) que ocorreu na África do Sul.

Além da questão ética, o ESG também tem sua origem na causa ambiental e na sustentabilidade. Afinal, desde 1980, o ESG ganhou força ao favorecer boas práticas ambientais, e em 1999 foi pioneiro na utilização do índice Dow Jones de Sustentabilidade, que tem como pretexto realizar o mapeamento de empresas que possuem práticas sustentáveis. Isso desencadeou um movimento global de várias bolsas que fizeram seus próprios índices de sustentabilidade inspirados no ESG.

Outro ponto importante que define as diretrizes do ESG é a criação do PRI, ou Princípios para o Investimento Responsável, esta iniciativa consta em um modelo de disseminação de informações que popularizaram os investimentos responsáveis no mundo. A PRI é incentivada pela ONU e por investidores institucionais, e já conta com milhares de signatários.

O ESG está em alta, por quê?

Muitas pautas ambientais e sociais vêm ganhando espaço em nossa vida e em nosso dia a dia. A questão do desmatamento e sustentabilidade, por exemplo, está sendo recorrentemente discutida nos noticiários, canais de vídeos na internet e nas redes sociais. O mercado financeiro, que tem muito respaldo em tendências e movimentos de mercado e civil, não ficaria de fora desta discussão, um bom exemplo disso é que em janeiro de 2020, Laurence D. Fink, o presidente da maior gestora de investimos do mundo, a BlackRock, se pronunciou alegando que não iria mais investir em setores que emitem muito CO2 na atmosfera, tais como a indústria de carvão, e que irá redirecionar o investimento para um setor mais sustentável e que não impacte tanto negativamente o meio ambiente.

Isso pode ser um ótimo indicativo do porque o ESG, mesmo existindo há algumas décadas, voltou a ter uma grande visibilidade nos dias atuais. Segundo o Global Sustainable Investment Alliance, os investimentos responsáveis já somam mais de 31 trilhões de dólares (36% dos ativos totais) e surgem cada vez mais “fundos de sustentabilidade”. Outro ponto a se contemplar é o da pandemia do Coronavírus, que levou investidores a focarem seus investimentos em empresas que conseguem se adaptar às mudanças.

Para você ter uma noção de como o ESG já está conhecido e como o movimento por medidas éticas e sustentáveis atinge o mercado financeiro, cerca de 85,4% dos gestores de investimentos do Brasil sabem o que é o ESG e qual sua missão e o utilizam como parâmetro para tomar decisões no dia a dia, isso segundo última Pesquisa de Sustentabilidade da Anbima.

Exemplo de empresa ESG

Apesar de ser tendência nos dias de hoje, a preocupação da Aubicon com as pessoas e o planeta já existe há mais de 13 anos! Nesse período, a empresa fez com que mais de 30 mil toneladas de borracha de pneus fossem reciclados e transformados em pisos de absorção de impacto e mantas acústicas.

A utilização de pneus reciclados é muito importante para a saúde do mundo e de nós, seres humanos. Ao serem descartados no meio ambiente, os pneus demoram muito tempo para se deteriorar e provocam poluição do solo e contaminação das áreas, podendo inclusive ser fontes de várias doenças.

Assim, nós, da Aubicon, trabalhamos comética, transparência, honestidade, profissionalismoe concedemos uma segunda destinação para pneus descartados, através de produtos que reúnemmuita tecnologia, segurança, certificações e responsabilidade socioambiental.Conheça mais sobre o nosso trabalho!

A Aubicon está focada em ser uma empresa integralmente ESG.