Um mundo mais sustentável com economia circular

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A busca por um mundo cada vez mais sustentável não é novidade. Praticamente, todos os setores do mercado visam estratégias que possam diminuir os impactos à natureza ao mesmo tempo que proporcionam desenvolvimento econômico.

No final da década de 1970, um conceito passou a ter relevância e visibilidade: economia circular. Nessa época, muitas pessoas começaram a perceber os grandes impactos que a urbanização estava gerando no meio-ambiente. A preocupação com o futuro do planeta e desenvolvimento das gerações seguintes começou a aparecer.

Mesmo que o conceito tenha mais de 50 anos, passou a ser tema para grandes lideranças apenas próximo a 2010. O importante é que, atualmente, existem diversas empresas que se empenham na economia circular e visam o melhor para o futuro.

O que é economia circular?

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A economia circular preza por um desenvolvimento social geral com a menor geração de resíduos possível. É a formação de um ecossistema em que o resíduo de alguém vira um insumo para a produção de novos produtos. Em vez de ser uma economia linear, ela forma círculos através dos ciclos dos materiais.

O grande objetivo é o maior aproveitamento possível de um recurso, sem a exploração e desperdício de recursos naturais. De acordo com um levantamento feito pela Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe) em 2020, cada brasileiro produz cerca de 379,2 kg de lixo anualmente. Esse valor representa mais de 1 kg de lixo por dia. Apesar de ser um valor alto, cerca de ¾ dos municípios brasileiros contam com o serviço de coleta seletiva. 

A intenção é que esses resíduos possam ser transformados em algo novo, gerando mais empregos, poupando recursos e fazendo com que a economia possa girar.

Para que isso tudo aconteça, é necessário implementar uma gestão de resíduos e reciclagem eficaz.

Os benefícios da economia circular

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  • Poupa recursos naturais e evita desperdícios

O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) realizou uma pesquisa alguns anos atrás e apontou que cerca de 160 mil toneladas de resíduos sólidos urbanos são gerados diariamente em território nacional. Estima-se que entre 30 a 40% desses resíduos podem ser reutilizados e reciclados, mas apenas 13% são encaminhados à reciclagem.

É uma taxa bem pequena, ainda mais se considerarmos que cada pessoa produz cerca de 380 kg de lixo por ano. Muitos desses resíduos têm potencial de se tornarem novos produtos ou complementarem algum tipo de produção.

A Confederação Nacional das Indústrias (CNI) aponta que, em 2019, 76% das empresas já tinham alguma iniciativa de economia circular. Reuso da água, reciclagem de materiais, logística reversa, entre outras estratégias são bastante usadas no Brasil. 

É necessário pensar a longo prazo e reduzir drasticamente a dependência de matéria-prima virgem.

  • Promove a economia e desenvolvimento social

Os resíduos que se tornam novas matérias-primas não são economicamente benéficos apenas para quem vai transformá-lo em um novo produto. Nos últimos 20 anos, houve uma crescente de leis e regulamentos que favoreceram o trabalho de catadores.

Em 2002, houve o reconhecimento da profissão de catador(a) de material reciclável pela Classificação Brasileira de Ocupações. Em pouco tempo, já foi possível entender que muitos brasileiros vivem dessa função. No Censo Demográfico de 2010, do IBGE, 387.910 pessoas afirmaram que a coleta e comercialização de materiais recicláveis eram suas atividades econômicas principais.

Dificuldades para implementar a economia circular

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Diversas políticas e regularizações estão cada vez mais presentes em âmbito internacional. É um objetivo mundial que as empresas e pessoas se tornem mais conscientes e passem a tratar os resíduos de outra forma.

No Brasil, temos a Política Nacional de Resíduos (PNRS), que é uma lei criada em 2010. Ela faz com que as lideranças tenham transparência e organização em relação aos seus resíduos. É uma forma de incentivo de práticas mais sustentáveis.

Todavia, mesmo com a maioria das empresas com estratégias condizentes com PNRS, falta criar formas de negócio que possam agregar ainda mais valor aos produtos. É necessário facilitar ainda mais a transformação dos resíduos em matéria-prima e, realmente, formar um ciclo contínuo.

Há, também, um certo desafio para a reciclagem. É preciso demonstrar as vantagens dessa atividade, tanto para a natureza quanto para a economia.

Apesar das dificuldades, é possível notar estratégias para a economia circular cada vez mais. A população passou a se conscientizar sobre e as empresas estão sendo cobradas por seus consumidores e parceiros. 

O que você acha? Será que um dia teremos uma economia que é menos linear e mais circular?

Aubicon

A Aubicon sempre teve iniciativas de consumo responsável. Fazemos parte da economia circular, uma vez que nossa matéria-prima mais utilizada vem de pneus inservíveis. Em vez desses materiais serem descartados, os processamos e damos uma nova utilidade a eles.

Temos parceria com centros de reciclagem para podermos transformar um material que foi descartado em algo novo, durável, útil e de alta qualidade. Estamos sempre atrás de inovações sustentáveis e prezamos ser o mais transparente possível a respeito de nossas políticas.

Para saber mais sobre a nossa história, acesse nosso site.